Cooperativa

Imóveis da Cosulati na praça 20 voltam a ser ofertados para venda

Bens estão avaliados em mais de R$ 22 milhões e serão alvo de alienação direta e leilão nos meses de fevereiro e março

Foto: Divulgação - DP - É um prédio de dois pavimentos e outros três em alvenaria

Imóveis da Cooperativa Sul Riograndense de Laticínios (Cosulati) voltam a ser ofertados para venda, nos meses de fevereiro e março, em três oportunidades. A primeira através de alienação direta com propostas até o dia 29 de fevereiro e, posteriormente, em primeiro leilão marcado para o dia 12 de março e, segundo em 22 de março. O complexo alvo da oferta é denominado entreposto de leite, está localizado na praça 20 de Setembro, 281, em Pelotas, e compreende um prédio de alvenaria de dois pavimentos, de construção recente, e outros três também de alvenaria, mas de construção antiga, todos em regular estado de conservação.

De acordo com um dos leiloeiros oficiais, Rui César Fernandes Pinto, a sua expectativa é de conseguir um comprador ou mais de um para o leilão e, antes disso, alguém que faça uma proposta de alienação direta. “O bom da proposta de alienação direta é que o comprador só paga depois da homologação, enquanto no leilão é preciso ficar com o valor depositado”, diz.

Ele explica que a ação de alienação direta parte da Justiça do Trabalho, quando a juíza da 2ª Vara do Trabalho, Cacilda Isaacsson, nomeou todos os leiloeiros cadastrados no Forum Trabalhista para efetuar a venda do bem até o dia 29 de fevereiro. Neste caso, a avaliação do complexo é de R$ 22,7 milhões e para ser arrematado, a proposta homologada tem que ser superior a 50% desse valor ou de no mínimo R$ 11,35 milhões.

Já o leilão atende a ação do Estado do Rio Grande do Sul em que a cooperativa é executada por dívidas fiscais, determinado pelo juiz Luís Antônio Saud Teles. São diversos credores. Neste processo a avaliação é de R$ 20 milhões e o juiz determinou que o lance mínimo deve ser de R$ 10 milhões.

O imóvel já foi alvo de leilões anteriores. “Ano passado eu já levei este mesmo imóvel a leilão. Como apresentei uma proposta inferior ao lance mínimo, o juiz não homologou”, lembrou. Segundo ele, o valor de avaliação era de R$ 20 milhões e a proposta foi de R$ 5 milhões.

Segundo ele, nos leilões não é determinado quem vai receber os créditos no caso de homologação. Os créditos trabalhistas têm mais força do que os impostos estaduais por exemplo, diz. No caso de venda, deve haver um concurso de credores para ver quem tem a preferência dos créditos para pagamento, ressalta. Outro detalhe é que as propostas de alienação direta não inviabilizam o leilão. O juiz é que vai determinar, diz. “Quem tiver êxito na proposta de alienação direta irá encaminhar ao juiz, que até o final do prazo dado a todos os leiloeiros irá decidir qual a melhor proposta”, ressalta.

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